terça-feira, 20 de novembro de 2012


Conceito da unidade 1

Pólis: conjunto de pessoas que vive em comunidade e se autoadministra. Também pode designar a própria cidade-estado.


Ágora: praça pública das cidades gregas e parte essencial da pólis. Nela se concentravam as atividades sociais, económicas, religiosas e culturais; a sua função dominante era, porém, política, já que se tratava do espaço democrático por excelência.


Cidadão: indivíduo que possui a cidadania, isto é, que usufrui de direitos civis e políticos. No período clássico, em Atenas, cidadãos eram apenas os homens livres, filhos de pai e mãe atenienses, inscritos nos demos da pólis.


Democracia Antiga: ideologia e regime político surgido na Grécia Antiga em que a soberania é partilhada em situação de igualdade por todos os cidadãos homens, na primeira pessoa e não por delegação de poderes comonhoje acontece. A democracia grega excluía as mulheres, os escravos e os estrangeiros.


Meteco: nome que designava o estrangeiro que residia em Atenas, ainda que este fosse natural de outra pólis grega. Os metecos possuíam direitoos civis, pagavam impostos e prestavam serviço militar, mas não usufruíram de direitos políticos e não podiam ter bens imóveis, nem casar com atenienses.


Escravo: homem não-livre, sem personalidade política nem jurídica. Os escravos podiam ser propriedade pública ou privada e exerciam toda a espécie de serviços braçais e mesmo intelectuais(muitos foram pedagogos, músicos e poetas).


Ordem Arquitetónica: conjunto de regras técnicas e estéticas que definem as formas e as proporções dos elementos construtivos.

Conceitos:

Efeito

Resultado necessário ou acidental de uma causa ou seja, consequência, realização, intenção, destino, intuito, aplicação, dano, prejuízo etc.

Cronologia

A cronologia é a ciência cuja finalidade é a de determinar as datas e a ordem dos acontecimentos históricos, principalmente descrevendo e agrupando numa sequência lógica. Esta disciplina insere-se numa ciência maior, que é História.
Durante muitas décadas, o tempo do historiador foi reduzido à cronologia, ou seja, o fundamental era datar os tempos em dias, meses, anos décadas e séculos, estabelecendo uma noção de tempo puramente cronológica.

Património

O património como objecto científico da contabilidade, foi proposto pelos seguidores das correntes científicas do Patrimonialismo e do Neopatrimonialismo.
Em Direito, seguindo lição de M. N. Chalhub: património é o conjunto de bens, direitos e obrigações com expressão económica, de que seja titular uma pessoa. O património constitui uma universalidade e é indivisível, não podendo ser desmembrado. Não se admite pluralidade de patrimónios na mesma pessoa, e isso porque, fundamentalmente, se fosse facultado a cada sujeito, a seu exclusivo critério, separar bens do património e com eles formar massas patrimoniais separadas, que não possam ser visadas pelos seus credores em geral, seria possível desfalcar impunemente seu património, tornando-se incontrolável a fraude contra credores ou a fraude de execução. Em Direito, "bem" é por vezes um sinónimo de "património". O inventário seria o primeiro procedimento jurídico para se levantar o património de uma pessoa (o segundo seria o Balanço Patrimonial). património e aquilo que nos foi deixado por alguém que pertence a alguém, uma herança
Portanto, pode se afirmar que existem vários sentidos para o termo "património": pode ser o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade; pode ser o conjunto de bens de uma entidade; ou pode ser o conjunto de bens de uma colectividade, como no caso de património arquitectónico, património cultural, etc.

Periodização

Denomina-se de periodização da História à divisão, para fins didácticos, da História em épocas, períodos ou idades. A necessidade desses "cortes" (ou "recortes") é tão antiga quanto a da escrita da História, cada época ou cultura tendo usado uma diferente metodologia. Embora qualquer articulação no processo histórico seja artificial (e passível de críticas), essa prática torna-se indispensável para que o conhecimento histórico se torne inteligível. Desse modo, pode haver tantas divisões quantos pontos-de-vista - culturais, etnográficos e ideológicos. Não há como definir um padrão único ou consensual.
O método mais antigo de periodização empregado pelo Homem foi o da articulação político-genealógica, observando os limites dos reinados e das dinastias.
Na Grécia Antiga, Hesíodo, em Os Trabalhos e os Dias, propôs uma articulação por épocas, a as cinco idades (Ouro, Prata, Bronze, Heróis e Ferro).
Posteriormente, Políbio, um dos primeiros historiadores a encarar a História como uma sequência lógica de causas e efeitos, por outras razões, optou por uma teoria de rígida sucessão das instituições políticas.
O Cristianismo trouxe uma concepção de devir histórico linear, uniforme, que, estendendo-se da Criação até ao Juízo Final, foi adaptada em uma forma secular pelo moderno pensamento histórico. Cada época passou a ter um carácter único, individual, quer de acordo, por exemplo, com o modelo dos seis dias bíblicos da Criação, quer com o das quatro monarquias universais (o Império Babilónico, o Medo-Persa, Grécia e Roma).
A articulação em - Antiguidade – Idade Média – Idade Moderna – foi enunciada pelo alemão Cristoph Cellarius (1634-1707) que, de início, correspondia à interpretação e valorização pelos Humanistas de uma história cultural Europeia ocidental.
Ao final do século XIX, quando da afirmação da História enquanto ciência, afirmou-se no mundo ocidental uma divisão baseada em grandes marcos ou eventos, que se denomina de "periodização clássica".

Cronologia

A cronologia é a ciência cuja finalidade é a de determinar as datas e a ordem dos acontecimentos históricos, principalmente descrevendo e agrupando numa sequência lógica. Esta disciplina insere-se numa ciência maior, que é História.
Durante muitas décadas, o tempo do historiador foi reduzido à cronologia, ou seja, o fundamental era datar os tempos em dias, meses, anos décadas e séculos, estabelecendo uma noção de tempo puramente cronológica.

Fonte Histórica

O estudo do passado não pode ser feito directamente, mas de forma mediada através dos vestígios da actividade humana, a que é dado o nome genérico de fontes históricas. Embora com ligeiras cambiantes no significado, também se utilizam termos como documentos, testemunhos, vestígios ou monumentos. As fontes podem ser classificadas segundo vários pontos de vista, mas vamos aqui referir apenas as fontes materiais, as escritas, as iconográficas e as orais. As fontes materiais ou documentos figurados, constituem os vestígios materiais da actividade humana e que incluem as fontes arqueológicas em geral, os instrumentos de trabalho, os monumentos, as moedas, entre muitas outras. Algumas ciências auxiliares da história são dedicadas a este tipo de fontes, como a Arqueologia, a Numismática e a Sigilografia.
No campo da História da Farmácia, estas fontes são muito importantes e incluem aquelas (almofarizes, potes de outros artefactos de farmácia) a cuja conservação se dedicam os museus de farmácia. As fontes escritas são geralmente as de utilização mais geral e distinguem-se entre si pelo suporte e técnica utilizados na escrita. No estudo das épocas Moderna e Contemporânea, as fontes escritas utilizadas são normalmente classificadas em manuscritas (uma carta de boticário, uma receita) e impressas (uma farmacopeia, um periódico farmacêutico). Das fontes escritas se ocupam ciências auxiliares como a Paleografia, a Filologia, a Epigrafia, a Papirologia, a Diplomática. As fontes iconográficas são as que representam imagens (uma gravura, uma fotografia, um filme). As fontes orais incluem toda a informação e tradição que é conservada na memória dos indivíduos e transmitida oralmente de uns para outros. Estas fontes são particularmente importantes no estudo da história dos povos primitivos.

Sincronia

A visão sincrónica ou perspectiva sincrónica da Linguística visa a estabelecer os princípios fundamentais pertencentes a um determinado estado de língua. Quando se fala em estado de língua é necessário considerar uma época, a qual é delimitada por acontecimentos repentinos que ocasionam modificações no estado de língua em questão.
O estudo sincrónico enfoca o sistema linguístico em funcionamento num determinado momento, sem a perspectiva histórica.
Em Tecnologia da Informação, o sincronismo se refere à técnica que cria em um determinado local o exacto conteúdo de outro, da maneira mais eficiente: só copiando o que foi modificado.

Diacrónia

Diacronia ou linguística diacrónica é a descrição de uma língua ao longo de sua história, com as mudanças que sofreu. Estuda as relações entre termos que se substituem, por sucessão, ao longo do tempo.
A diacronia refere-se, portanto, à evolução da língua - à diferença da sincronia, que é o estudo das relações entre termos coexistentes de um estado de língua. Segundo Ferdinand de Saussure "é sincrônico tudo quanto se relacione com o aspecto estático da nossa ciência; é diacrônico tudo que diz respeito às. evoluções
"O conceito de tempo histórico pode estar limitado ao estudo do tempo cronológico (calendários e datas), repercutindo em uma compreensão dos acontecimentos como sendo pontuais, uma data, organizados em uma longa e infinita linha numérica. Os acontecimentos, identificados pelas datas, assumem a ideia de uniformidade, de regularidade e, ao mesmo tempo, de sucessão crescente e acumulativa. A sequenciação dos acontecimentos sugere ainda que toda a humanidade seguiu ou deveria seguir o mesmo percurso, criando assim a ideia de povos “atrasados” e “civilizados” e ainda limitando as acções humanas a uma ordem evolutiva, representando o tempo presente um estágio mais avançado da história da humanidade.